A dança performática com o apoio da barra vertical vem ganhando popularidade nos últimos tempos, por unir a melhora do condicionamento físico com o aumento da autoestima.
Sendo assim, conhecer os principais tipos de movimentos de pole dance é essencial para garantir a boa execução da atividade.
Apesar da dificuldade em determinar a origem exata, o exercício, como conhecemos hoje, teve início na década de 1980 na Inglaterra, englobando movimentos de yoga e de luta.
Atualmente, o pole dance (também conhecido como Pole Fitness ou Sport) é, também, conhecido por ser a prática em que se usa o atrito do corpo junto a uma barra para a execução de movimentos acrobáticos, solos e aéreos.
Além disso, contém elementos de modalidades como a ginástica, o circo e transições de dança contemporânea, como o Ballet.
Tem interesse em incluir a atividade no seu estúdio? Então, confira uma lista de movimentos de pole dance e saiba como fazer um bom plano de aula. Boa leitura!
Quais são os principais movimentos de pole dance?
O pole dance tem cerca de 300 movimentos e combinações. É importante destacar que um mesmo movimento pode ter diferentes nomenclaturas e execuções, dependendo do país ou da modalidade escolhida.
Os 6 principais movimentos de pole dance são:
- Spin;
- Climb;
- Pole Sit;
- Invert;
- Cross Knee Hold;
- Tabletop.
Confira mais sobre cada um desses exemplos.
1. Spin
Esse é um dos movimentos essenciais para qualquer pessoa que deseja praticar a atividade, pois serve como base para outras posturas, além de ajudar a desenvolver força e equilíbrio.
Basicamente, o Spin consiste em girar em torno do próprio eixo enquanto segura a barra. Avançando um pouco nos treinos, é possível, enquanto a velocidade aumenta, soltar a mão de apoio e fazer o Spin (giro) com apenas uma mão.
Além disso, diferentes movimentos incluem essa rotação, como o Secretary Spin, o Ballerina Spin e o Assisted Pencil Spin. A diferença entre eles está na posição do corpo, nas dificuldades e nos pré-requisitos para executá-los.
2. Climb
O Basic Pole Climb é uma maneira fácil e ergonômica de subir no mastro usando uma quantidade mínima de força.
Embora algum esforço seja realmente necessário para manter o peso do corpo e levantar as pernas, muito do movimento real para cima se relaciona com o ato de “articular” os quadris e usá-los como ponto de apoio para mover o corpo.
Apesar de ser considerado básico, é recomendado fazer o Climb apenas depois de conhecer outros movimentos iniciantes. Isso permite que você crie familiaridade com a forma como o seu corpo e a barra interagem.
3. Pole Sit
Outro movimento básico, o Pole Sit é uma introdução maravilhosa para tirar os pés do chão e aprender como a sua pele agarra o mastro.
O exercício pode ser feito em uma barra giratória ou estática e, a menos que se pratique em um poste de silicone, requer shorts que permitam usar a pele da parte superior da coxa para segurar o bastão.
Depois de dominar o Pole Sit, o aluno abrirá a porta para muitos novos movimentos e variações aplicáveis em uma coreografia de pole dance.
Alguns exemplos de movimentos que acontecem a partir deste são:
- Drama Queen;
- Cross-Knee Layback;
- Hello Boys;
- Tabletop;
- Scissor Sit, entre outros.
Leia também: Como montar um estúdio de pole dance? Tire os planos do papel
4. Invert
Requer muita força no abdômen e disposição para mover o corpo de cabeça para baixo rapidamente. Por isso, é considerado um movimento de dificuldade intermediária.
Para a maioria dos dançarinos de pole, alcançar uma inversão adequada exige força e um nível de coordenação que normalmente não temos na vida normal.
Treinar para a inversão no chão é uma excelente maneira de testar sua força, medir o progresso e fortalecer os músculos necessários para realizar um Basic Invert em pé.
Posteriormente, ainda é possível evoluir o movimento para a versão com uma perna reta ou mesmo executar um Chopper Invert, em que as pernas ficam abertas por todo o caminho desde o chão.
Outra variante é a Aerial Invert, em que a inversão é realizada no ar, sem o contato inicial das pernas com o poste.
5. Cross Knee Hold
Esse movimento usa os mesmos princípios que o exercício do yoga conhecido como “figure four”, em inglês. Na postura, uma perna fica cruzada sobre a outra em cima do joelho, criando um espaço entre as coxas.
O joelho cruzado sustenta o peso para que a pessoa possa se inclinar para trás com segurança. Apontar os dedos dos pés para frente ajuda a manter as pernas engatadas e estáveis, travando tudo no lugar.
A ideia é que você mantenha a barra entre a parte superior das coxas, deixando apenas um espaço perto dos joelhos.
Esse é um grip (pegada ou trava) fundamental para o pole dance, inclusive para fazer um dos principais movimentos mais populares, o Cross Knee Layback.
6. Tabletop
Muito popular em transições intermediárias e avançadas, o Tabletop abre um novo mundo de movimentos de pole dance.
Sua execução do faz com que o corpo fique paralelo ao chão enquanto se está sentado no mastro. A postura, por sua vez, permite fácil mobilidade, tanto para cima quanto para baixo.
Como uma pose independente, é uma boa pedida para sessões de foto — afinal, é esteticamente impressionante. Além disso, pode capturar a admiração do público durante as apresentações, principalmente nas pausas musicais.
Plano de aula de pole dance: o que considerar?
Agora que você já conhece alguns dos movimentos de pole dance, é o momento de pensar no plano de aula.
Primeiramente, é necessário considerar que, como em qualquer outra atividade física, o treinamento de pole dance deve ser estruturado em diferentes etapas. Veja um exemplo a seguir:
- alongamento: movimentos no chão para aquecer as articulações, trabalhando a flexibilidade;
- aquecimento: feito em pé com o auxílio da barra, em movimentos de elevação de perna para aquecer a musculatura;
- fortalecimento: com abdominais aéreos, feitos com apoio da barra e fortalecendo os membros superiores e todo o quadrante abdominal;
- treinamento: momento em que são passados os movimentos de pole dance, seja para aprender novos ou aperfeiçoar antigos:
- relaxamento: etapa final da aula, em que o aluno, deitado no chão, faz com que o metabolismo desacelere.
Lembre-se de que não existe segredo para executar bem os movimentos de pole dance. É necessário ter disciplina e constância, repetindo os passos até que o aluno esteja confiante. Até porque, é na repetição que trabalhamos a consciência corporal e o fortalecimento para determinados movimentos.
Além disso, um diferencial das aulas de pole dance é o desenvolvimento contínuo dos alunos, prática que faz com que eles evoluam a cada treino.
Nesse sentido, é preciso considerar exercícios que contribuam continuamente para o desenvolvimento destas habilidades corporais ao montar a aula.
Basicamente, podemos separar a prática de pole dance em três níveis:
- básico: em que se treina a base de força, flexibilidade, coordenação motora, posição de mãos, tronco e membros, além de fazer a preparação para os próximos níveis;
- intermediário: focando nas inversões e nas acrobacias específicas;
- avançado: em que há o treino de movimentos conjugados e a combinação de acrobacias.
Dica extra: saiba como divulgar aula de pole dance em academia
Caso a sua intenção não seja montar um estúdio, mas dar aula de pole dance na academia, é fundamental pensar em boas estratégias de divulgação para conquistar novos clientes para a modalidade.
Hoje, a melhor forma de fazer isso é pelas redes sociais, com vídeos divertidos no Tik Tok, aulas demonstrativas no YouTube ou no Reels do Instagram.
Contudo, também é válido apresentar a nova atividade para os alunos, afinal, eles podem ter interesse ou, quem sabe, indicar para amigos.
O importante é que você consiga gerenciar o seu negócio da melhor maneira e, para isso, usar a tecnologia a seu favor pode fazer toda a diferença.
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